O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira, 30, a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses. O benefício, voltado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais e autônomos de baixa renda que perderam trabalho durante a pandemia, irá pagar 600 reais nos meses de julho e agosto aos beneficiários e custará cerca de 100 bilhões de reais aos cofres públicos, dinheiro que sairá do Tesouro Nacional via liberação extra de crédito. Celebrado pelo governo como um dos mais bem sucedidos programas para evitar uma maior deterioração da economia, a prorrogação do auxílio era dada como certa, já que suspender a distribuição de renda ainda em um momento crítico da crise sanitária traria ruídos políticos indesejados ao Planalto.