O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios negou neste domingo (16/01/2022) a prisão do jornalista William Bonner, âncora do Jornal Nacional.
A ação foi movida por Wilson Issao Koressawa que acusava o jornalista de “participar de uma suposta organização criminosa, composta por outros profissionais da emissora, para falar sobre os impactos positivos da vacina no combate à pandemia”.
Segundo informações da jornalista Monica Bergamo, da Folha, a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley julgou a ação como “descabida”. Na decisão, ela ainda compara a ação movida como uma “panfletagem política ao reproduzir teorias conspiratórias sem qualquer lastro científico e jurídico”.
“O poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa —quando não incendiados— por parte das instituições, sejam elas públicas ou não”, disse a juíza em sua decisão.
William Bonner usou as redes sociais para debochar do processo que o acusava de fazer parte de uma organização criminosa em prol da vacinação de crianças contra a covid-19.
Assim que saiu o anúncio, o âncora do Jornal nacional compartilhou uma foto com cara de assustado, debochando da situação. Na legenda, ele botou apenas a data de domingo, 16 de janeiro de 2022.